Ambiente virtual de debate metodológico em Ciência da Informação, pesquisa científica e produção social de conhecimento

sábado, 25 de junho de 2011

Atividades para a aula dia 30 de junho 2011

Formas e Linguagem da comunicação científica.

Prezados alunos da Disciplina Metodologia em Ciência da Informação, professora Sofia e professor André, encaminho os textos, indicados abaixo, que são parte da aula sobre formas e linguagem da comunicação científica do dia 30 de junho a qual terei a oportunidade de compartilhar com vocês bons momentos de reflexão. Os textos devem ser lidos para debate e análise em aula. O plano de aula com os slides também segue aqui para que vocês possam compartilhar dos objetivos e dos conteúdos compartilhados em sala de aula. Saudações, Eduardo.



Plano de Aula aqui
Textos a serem lidos PREVIAMENTE à aula de 30 jun. 2011:

1 JUNGBLUT, Airton Luiz. A heterogenia do mundo on-line: algumas reflexões sobre virtualização, comunicação mediada por computador e ciberespaço. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 10, n. 21, p. 97-121, jan./jun. 2004. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2011. Link

2 MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. O crescimento da ciência, o comportamento científico e a comunicação científica: algumas reflexões. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 24, n. 1, p. 63-84, jan./jun. 1995. Link

3 PEREIRA, Edmeire Cristina; BUFREM, Leilah Santiago. Fontes de informação especializada: uma prática de ensino-aprendizagem com pesquisa na Universidade Federal do Paraná. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 197-206, jul./dez. 2002. http://www.4shared.com/document/NvEjQHGq/FONTES_INFO_ESPECIALIZADA.html
 
4 TOMANIK, Eduardo Augusto. Sobre a linguagem científica: o discurso das ciências. In: ______. O olhar no espelho: “conversas” sobre a pesquisa em Ciências Sociais. 2. ed. rev. Maringá: Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2004. cap. 4, p. [115]-132.  Texto somente impresso.

7 comentários:

  1. Olá Eduardo,

    Parece que o link do texto 3 é de mais um texto da Suzana Mueller, sobre periódicos, e não sobre fontes de informação.

    Att,
    Angélica

    ResponderExcluir
  2. Prezada Angélica, grato pela observação. Já está disponível o correto. Sds.

    ResponderExcluir
  3. Professor,

    O que o sr. achou do slide 7?

    A quantidade de leitura, e o número de "avaliações" está bem dimensionado?

    Sds

    Kenji

    ResponderExcluir
  4. :) Isso é o que iremos ver; o Eduardo sabe que o tempo dele é de apenas 2hs para TODA a atividade que propôs...

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  7. Jungblut (2004) nos faz viajar no túnel do tempo, nos faz lembrar uma época em que o virtual e o real eram quase inimigos ao aborda a questão da virtualização. Logo em seguida, seu texto tangencia o assunto da comunicação mediada por computador, mote principal do artigo. No final, quase sem sentir, vagueia pelo tema ciberespaço
    Não caberá mais a discussão sobre o real em oposição ao virtual na medida em que o palpável e o subjetivo passarem a ser vistos da mesma forma, ou seja, como o resultado de constructos mentais, de interpretações pessoais do que é captado pelos órgãos dos sentidos. Tudo passa a ser virtual quando se olha para a subjetividade de cada indivíduo. Buckland (1991), por exemplo, transita com total comodidade ao associar algo aparentemente intangível, “informação” não registrada, com o tangível, o perceptível no mundo físico, “a coisa”.
    Muitos poderiam achar que não há relação direta entre “coisa e informação”, porém Buckland (1991) induz a esta relação de forma bastante criativa, quando pergunta“Através de quais coisas você pode ser informado?” Nasce, a partir de então, a possibilidade da relação entre “informação e coisa”, na qual qualquer coisa poderá ser considerada como informativa.
    Mas, há que se observar que o termo “coisa” tem sentido material, físico, que remete logo à ideia de texto, de manuscrito, de livro, pois estes, em essência já trazem esta ideia de informação registrada em suporte. No entanto, esta ideia de informação-como-coisa pode ser aplicável a objetos físicos tridimensionais, desde que se enxerguem nestes alguma informação. Através de um globo de mesa, por exemplo, é possível, numa escala reduzida, apreender, superficialmente, informações geográficas da Terra, tais como a posição dos continentes, os países, os oceanos, etc. Isto quebra o paradigma que considera a informação apenas na forma de texto.
    Alguns tipos de mente sofrem ao se depararem com o novo somente quando isso lhes é imposto, e no caso da virtualização o homem se encontra, cada dia mais, sem escolhas. O que caberá discutir, mediante à virtualização, é se o desconforto humano causado pelo aumento da complexidade e diversidade advêm da resistência ao novo, à mudança.
    A comunicação mediada por computador, que é a proposta principal de Jungblut (2004) merece um comentário bem menor. Em que medida a compreensão gera resposta imediata no receptor? A discussão proposta responda à principal questão da parte do texto que se refere ao assunto, pois, em termos de velocidade, tanto a comunicação oral quanto a mediada pela tecnologia, em específico, a que ocorre em chat, as respostas parecem ser imediatas. No íntimo do receptor, a resposta será sempre imediata, expressa ou não. As demais discussões parecem periféricas.
    Sobre o ciberespaço, a destacar em Jungblut (2004), é necessária a noção de pessoas que se reúnem virtualmente para tratar sobre algum tópico para que haja a noção de espaço.
    A respeito do comentário de Jungblut (2004) “as leituras propiciarem maior compreensão do que a audição”parece não ser verdade, pois os deficientes auditivos ao lerem nãopossuem a mesma capacidade responsiva dos ouvintes.

    Referência

    BUCKLAND, Michael K. Information as thing. Journal of the American Society for information Science, v. 42. n. 5. p. 351-360, 1991.

    ResponderExcluir

Comente & argumente