Ambiente virtual de debate metodológico em Ciência da Informação, pesquisa científica e produção social de conhecimento

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O que é Ciência?
tópicos para reflexão.



Após a apresentação dos seminários sobre ciência recomendo que todos os alunos do curso  reflitam sobre as próprias propostas de pesquisa em relação à visão empiricista e em relação à crítica humanizadora, tendo como parâmetro de discussão a análise feita por Eduardo Tomanik no capítulo 3 d'Olhar no Espelho. A título de indução, sugere-se que os interessados anilsem os tópicos elencados abaixo do modo que julgarem mais apropriado: comentário neste post, elaboração de paper, elaboração de postagem no próprio blog, excerto da reflexão teórica da própria pesquisa etc.

CAP 3 - O que é ciência? 
3.1. Visão empiricista:  identificar (ou estabelecer) na proposta sua posição quanto à 
  • a) objetividade/ neutralidade; 
  • b) observação; 
  • c) experimentação; 
  • d) explicação/descrição do fenômeno ou compreensão dos porquês; 
  • e) aplicação/utilidade do conhecimento a ser produzido. 

3.2. Crítica humanizadora: identificar (ou estabelecer) na proposta sua posição quanto à 
  • a) aplicação/instrumentalização do conhecimento a ser produzido; 
  • b) interfaces interdisciplinares requeridas e diretrizes metodológicas; 
  • c) percepção do objeto e conceituação do fenômeno 
  • d) visão abrangente, panorâmica ou pontual do objeto?; 
  • e) identificação do sujeito com o objeto/alteridade com o objeto; 
  • f) compreensão dos porquês (≠ explicação/descrição) e implicações na transformação/manutenção da sociedade.

Observações:
  1. A atividade é aberta para alunos e não-alunos.
  2. Os alunos que ainda não leram o capítulo 3 devem ter vergonha da cara e serem mais responsáveis com as atividades mínimas de aula. Além de responder a uma pergunta extra: "O que eu estou fazendo aqui?"

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O que é Ciência? Seminário aberto ao público


Amanhã teremos dois seminários na aula de metodologia que, pelo entusiasmo na preparação pelos grupos, prometem boas discussões sobre a ciência, a pesquisa, o universo e tudo mais.  Não é usual abrir um seminário de aula para o público, porém, com base no  acompanhei das atividades prévias, acho que a discussão será interessante para aqueles que se interessam pela discussão científica. 

A idéia inicial da disciplina era fazer um único seminário que articulasse algumas discussões do Cap. 3 d'Olhar no Espelho com as posturas de Khun e Popper. Os alunos acharam por bem subdividir o tema em dois grandes blocos que ocuparão a aula toda. Os grupos estão assim constituídos e disponibilizaram os seguintes materiais:

Grupo 1: " A ciência no discurso dos cientistas"
Integrantes (com links para os respectivos blogs): AndréaEduardo, Lauro.
Material de referência:


Grupo A: "Conversas entre Popper, Kuhn e Tomanik"
Integrantes (com links para os respectivos blogs):  LeonardoLuiz Carlos e Ronald.
Material de referência:


Data: 29-07-2010
Horário: 14h13min - 17hs42min
Local: auditório da FCI (localização)

Acessem o material de apoio dos grupos e compareçam. 

Se, por acaso, as expectativas positivas não se concretizarem podemos, como paliativo, e com a ajuda da platéia, fazer um breve workshop sobre "Empiricismo e anatomia experimental: dissecação medieval e as origens da ciência moderna". 

Não esqueçam, just in case, de trazerem aventais e escápulas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Evento: História da Documentação


Data: 27 de julho de 2010.

Local: Auditório da Faculdade de Ciência da Informação (ver mapa aqui).

Horário: 15h00 - 18h00

Clique aqui para ver a programação completa

domingo, 25 de julho de 2010

Alfabetização em textos científicos


Sempre brinco com os alunos de iniciação científica que, apesar de terem passado pelo vestibular, eles são analfabetos. Explico-me: analfabetos em escrita científica. Não sabem ler artigos e livros científicos e também têm enormes dificuldades para escrever textos sem "acho que", juízos de valor, referências corretas etc. 

Um dos exercícios básicos que passo a eles é confecção de esquemas, fichamentos, resumos e resenhas, discutindo suas diferenças em crescente complexidade. Existem inúmeros (nesse caso a palavra é mais do que uma força de expressão) livros e manuais dedicados ao tema. Em 2001 o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, da USP São Carlos, editou um folder referência para uma leitura eficiente de artigos científicos. (baixe aqui o folder e imprima-o). Um dos bons esquemas instrumentais que utilizo veio do antigo manual do Severino, que já era um "clássico" quando eu comecei a cursar História, na USP, em 1984. Achei uma versão pirata na Net, em ".txt", do ano 2000 (disponível aqui). 

Ler e escrever textos (sem hyper-links) é tão velho quanto andar para frente e os passos da minha 11ª edição, de 1984, continuam válidos:

LEITURA ANALÍTICA

1. Objetivos:
  • fornecer uma compreensão global do significado do texto;
  • treinar a compreensão e à interpretação crítica dos textos;
  • treinar o desenvolvimento do raciocínio lógico;
  • fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no estudo pessoal e em grupos, na confecção de resumos, resenhas relatórios etc.
2. Processos:

2.1. Análise textual - preparação do texto:
  • trabalhar sobre unidades bem delimitadas;
  • fazer leitura atenta e rápida da unidade para se adquirir uma visão de conjunto; 
  • levantar esclarecimentos relativos ao autor, ao vocabulário específico, aos fatos, doutrinas e autores citados, que sejam importantes para a compreensão da mensagem; 
  • esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura de redação. 
2.2. Análise temática - compreensão o texto:
  • determinar o tema-problema, a idéia central e as idéias secundárias da unidade; 
  • refazer a linha de raciocínio do autor, ou seja, reconstituir o processo lógico do pensamento do autor; 
  • evidenciar a estrutura lógica do texto, esquematizando a sequência de idéias.
2.3. Análise interpretativa - interpretação do texto:
  • situar o texto no contexto da vida e da obra do autor, assim como no contexto da cultura de sua especialidade, tanto do ponto de vista histórico como do ponto de vista teórico; 
  • explicitar os pressupostos filosóficos do autor que justifiquem suas posturas teóricas; 
  • aproximar e associar idéias do autor expressas na unidade com outras idéias relacionadas à mesma temática; 
  • exercer uma atitude crítica frente às posições do autor em termos de:
a) coerência interna da argumentação; 
b) validade dos argumentos empregados; 
c) originalidade do tratamento dado ao problema; 
d) profundidade de análise do tema; 
e) alcance de suas conclusões e conseqüências; 
f) apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas. 
2.4. Problematização - discussão do texto:
  • levantar e debater questões explícitas ou implícitas no texto; 
  • debater quetões afins surgidas no leitor.
2.5. Síntese pessoal - reelaboração pessoal da mensagem:
  • desenvolver a mensagem mediante uma retomada pessoal da mensagem e um raciocínio personalizado; 
  • elaborar um novo texto com redação própria, com discussão e reflexão pessoais.
Cada um desses processos implica em atividades distintas, que resultam em diferentes instrumento de textos, conforme a tabela a seguir:

Adaptado de: SEVERINO, Antônio Joaquim - Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho didático-científico na universidade. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 1982. p.96-98.

Como exigência nas atividades de aula tenho passado as seguintes orientações (com as ressalvas de que trata-se de uma instrução formal de aula e que indica aspectos possíveis de serem abordados, sem ser um formulário):

"Resenha crítica é entendia como uma análise interpretativa devendo abranger os seguinte aspectos:
                                                                    
  1. - situar o texto no contexto da vida e da obra do autor, assim como no contexto da cultura de sua especialidade, tanto do ponto de vista histórico como do ponto de vista teórico;
  2. - explicitar os pressupostos filosóficos do autor que justifiquem suas posturas teóricas;
  3. - aproximar e associar idéias do autor expressas na unidade com outras idéias relacionadas à mesma temática;
  4. - exercer uma atitude crítica frente às posições do autor em termos de:
a) coerência interna da argumentação;
b) validade dos argumentos empregados;
c) originalidade do tratamento dado ao problema;
d) profundidade de análise do tema;
e) alcance de suas conclusões e conseqüências; 
f) apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas. 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Encontrado efeito positivo da 4ª CNCT&I


Parece a IV CTCTI (ver post aqui) não foi tão ineficiente quanto defendi antes. Foi o evento político necessário para que o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (acesse aqui nota do CONFAP sobre plenária ocorrida na IV CTCTI) pudesse viabilizar antiga aspiração de transformação na legislação referente às fundações científicas.

Recebi hoje o presente e-mail da FUNDECT, do Mato Grosso do Sul:
EXCELENTE NOTÍCIA!!!
Anexo o arquivo com a Medida Provisória Nº 495 publicada em 19 de julho de 2010. Ela é resultado de uma luta intensa e longa da comunidade científica nacional e foi encampada pelo CONFAP como bandeira fundamental para discussão na 4ª CNCTI. Sua publicação reflete uma grande conquista – e rápida.
Embora ainda tenhamos que nos debruçar sobre ela para ver todos seus aspectos, já fica caracterizado que a comunidade científica está sendo ouvida – para o bem do País.
Atenciosamente,
Fábio Edir dos Santos Costa - Diretor-Presidente FUNDECT
Marcelo A.S.Turine - Diretor Científico/FUNDECT
O triste é ter que concordar que sem a CNTCI é muito provável que a mudança legal jamais saísse do universo das boas intenções. Será que apenas de conferência em conferência (milionárias e feitas "para inglês ver") é que conseguiremos avançar nos tão prementes e necessários ajustes legais para a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico nacional? O resultado é importante, porém fica muito aquém de uma política de Estado para a pesquisa científica. 

Outro aspecto relevante (e raro) é a concordância dos principais ministérios envolvidos: Fazenda, Educação, Planejamento e Ciência e Tecnologia (pela ordem das assinaturas).

Baixe o anexo aqui e deixe seus comentários no campo abaixo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sugestão de leitura


O grupo do seminário de hoje, sobre coleta e análise de dados, trouxeram à aula, como elemento de comparação o excelente livro de Wayne Booth e outros. Carlos Eduardo Brasileiro, aluno do mestrado, se comprometeu a, brevemente, elaborar uma pequena nota sobre a obra (quem sabe uma resenha...) a ser disponibilizada neste blog.

Uma prévia da obra está disponível no GoogleBooks:
  

Se preferir acesse a obra no GoogleBooks diretamente clicando aqui.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

La Ciencia de la Información y Documentación en la UCM - España


Uma comissão de professores da Universidad Complutense de Madrid está, desde a semana passada, trabalhando intensamente com a Faculdade de Ciência da Informação (FCI-UnB) e o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCINF-UnB) em projetos concretos de cooperação científica, que abrangerão intercâmbio de professores, co-validação de disciplinas, coordenação conjunta de eventos e publicações  etc. Mesmo com a agenda extremamente concorrida, os profs. Maria Teresa Fernandez, Aurora Cuevas e Juan Antonio Martinez se dispuseram, dentro da aula de fundamentos da Ciência da Informação, a realizar um breve bate-papo com os alunos da pós e demais interessados. Em algumas conversas sobre o tema é possível notar que as concepções "complutenses" sobre a CI apresentam algumas diferenças em relação às concepções "unebeistas", o que aponta para um debate interessante.

A realização do bate-papo só será possível graças aos profs. Suzana Mueller e Tarcíso Zandonade, que concordaram em ceder parte da aula para o evento. Por essa razão o horário previsto será britanicamente cumprido.

Data: 21/07/2010 - 4ªf
Horário: 14h03min às 15h18min
Local: auditório da FCI (ver mapa aqui)

Apresentações do IV WICI estão disponíveis


O IV Workshop Internacional em Ciência da Informação teve como tema a inovação tecnológica e preservação da informação. Tratou-se de evento anual, em sua 4ª edição, e congregou pesquisadores internacionais e nacionais para a discussão de perspectivas nas várias interfaces da Ciência da Informação. Como o auxílio do CNPq, foi possível trazer dois professores estrangeiros, dentro do mesmo perfil proposto pelo projeto original. Um da área da Arquivologia e outro com uma perspectiva mais interdisciplinar em relação à Ciência da Informação. Ambos abordaram a questão da preservação da informação em um cenário de inovação tecnológica, propondo, ao lado de muitos outros, dois pontos principais de reflexão: os desafios tecnológicos à preservação eletrônica de informações e o estatuto interdisciplinar da Ciência da Informação na sociedade globalizada.

O material disponiblizado pelos palestrantes e debatedores do IV WICI já está disponível no blog do evento, na coluna da direita (em azul escuro). 

Acesse e confira em http://unbwici.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Avaliação CAPES


O diretor de avaliação da CAPES informou, neste último dia 12, a existência de um ambiente web específico para a avalição dos programas de pós. A concentração, bem sistematizada, dos processos e documentos em muito auxiliará na adequação dos programas às diretrizes da CAPES, posto que sempre é mais fácil ser bem avaliado quando se tem mais clareza dos critério. Como um programa é feito também pelo corpo discente. Recomenda-se que a nova página seja acessada constantemente pelos alunos para que uma ação coletiva mais coordenada seja efetiva.

Espera-se ainda que com um ambiente específico o processo de avaliação seja mais transparente, evitando "perda" de informações, como a ocorrida com os dados do DataCapes de 2009, ano base 2008 e trazendo dados mais concretos, capazes de sustentar, para os avaliados, os resultados trienais.

Agora é ver para crer, na esperança de que a charge acima  torne-se, o mais rápido possível, initeligível para a comunidade de pós-graduação brasileira.

Acesse aqui a nova página da CAPES para avaliação.

Acesse aqui post anterior sobre categorização e representação da Ciência brasileira (afinal não dá para avaliar sem fazer isso).

Acesse aqui post anterior sobre ranqueamento de produção científica iberoamericana.

sábado, 10 de julho de 2010

Convite - Defesa de dissertação de Mestrado


Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação convida a todos para a defesa de dissertação de Mestrado da  aluna Andréa  Sampaio  Perna, conforme dados abaixo:

Título: “O lado invisível a participação política: gestão da informação dos mecanismos digitais de participação política nos parlamentos da América Latina, com uma análise do caso da Câmara dos Deputados do Brasil”.

Data: 12/07/2010 - (segunda-feira)
Horário: 10h00min
Local: Auditório da FCI

Comissão Examinadora:
Prof. Dr. André Porto Ancona Lopez -  Orientador
Prof. Dr. Sérgio Soares Braga - Universidade Federal do Paraná
Prof. Dr. Murilo Bastos da Cunha -UnB/PPGCINF
Prof.ª Dra Maria Alice Guimarães Borges – UnB/ FCI - (Suplente).

Resumo: Em um cenário de expansão democrática da América Latina, os olhares se voltam para iniciativas que impulsionam o aprimoramento da democracia. No eixo da participação surgem projetos para aproximar os cidadãos da esfera pública,entre os quais aqueles relacionados ao uso da Internet nas práticas democráticas em parlamentos. Esta pesquisa examina uma das dimensões dos mecanismos digitais de interação e participação política oferecidos por parlamentos para a sociedade a gestão da informação. Primeiramente, mapeamos as formas de participação política empregadas nos portais legislativos da América Latina, com o objetivo de conhecer as informações que cercam as iniciativas e contextualizar o estudo de caso da Câmara dos Deputados do Brasil. Em seguida, procuramos entender comoa Câmara dos Deputados do Brasil realiza a coleta, a organização, adistribuição, o armazenamento e o uso da informação concernente aos mecanismos de interação e participação política, de caráter multilateral, empregados em seu Portal. Concluímos que os parlamentos latino-americanos colocam à disposição da sociedade dezenas de canais digitais de interação e participação, como uma tendência irreversível das democracias modernas, mas a gestão da informação inerente às experiências ainda é um desafio a ser alcançado.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Turismo de reconhecimento metodológico


A sugestão de atividades da vez é visitar e comentar os diferentes blogs de pesquisa da turma e opinar sobre:
a) layout, usabilidade e recursos técnicos;
b) clareza da proposta de pesquisa;
c) objetividade da proposta;
d) qualidade do banner;
e) definição da base teórica e referências bibliográficas;
f) definição da base empírica;
g) conteúdos correlatos à pesquisa;
h) articulação entre o blog e a proposta da pesquisa;
i) dados de identificação.

Para que a atividade tenha êxito é necessário que cada blog faça um "post-convite", a fim de receber a visita de pelo menos outros três colegas. Os "posts-convites" deverão ser anunciados no comentário desta postagem. Cada aluno deverá analisar 3 blogs dos colegas, de acordo com os tópicos elencados acima. Para evitar a concentração de visitas em poucos blogs, recomenda-se procurar algum que ainda não tenha sido objeto de 3 visitas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ranking Web de repositorios


Ranking Web de repositorios:
Edición de Julio de 2010

Isidro F. Aguillo  
HonPhD - Editor del Rankings Web

La segunda edición de 2010 del Ranking Web de Repositorios ha sido publicada coincidiendo con la celebración en Madrid del 5 Congreso de Open Repositories (OR2010). El Ranking está disponible acá.

La principal novedad es el incremento sustancial del número de repositorios analizado y la publicación de los 800 primeros de acuerdo a su presencia y visibilidad web. Además de los ya habituales repositorios temáticos (CiteSeerX, RePEC, Arxiv) encabezando la clasificación, los centros de investigación franceses (CNRS, INRIA, SHS) que utilizan HAL se aupan a las primeras posiciones. En cuanto a los españoles siguen encabezados por UPCommons (29), el Dipòsit Digital de la UAB (42) y Digital CSIC (45) que mantienen sus posiciones a pesar del incremento en la cobertura de repositorios.

A finales de mes se publicará la edición correspondiente de los Rankings de Universidades, Centros de investigación y Hospitales.

Comentarios, sugerencias e información adicional son francamente agradecidas.